27 de nov. de 2010

A perspectiva de Jorge Bispo...

A simbiose é relevante à temática do retrato: sutilezas autênticas e personas projetadas. Mas, o estilo do autor transcorre de acordo como a tarefa é entendida. “Fotografar pra mim é um ofício, no caso o único que me deu prazer e possibilidade profissionais. Uma profissão que me deu a possibilidade de tratar de alguns assuntos que me interessam: gente, arte, design, estética, imagem…”. As referências encaminham as sutilezas do trabalho de Jorge Bispo, enfileirados são colocados fotógrafos como Arnold Newman, Richard Avedon, Bob Wolfenson e William Klaxton

David Lynch,cineasta
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Ao retratar, Jorge Bispo é conciso e direto. Seus personagens encaram a lente numa sincera frontalidade do olhar diante da câmera fotográfica. A concisão também está presente na escolha do preto e branco. A atmosfera é de elegância, de uma composição que parece surgir sem muito esforço… Objetiva? Talvez. As faces se revelam, liturgicamente, através da concepção habitual da pose. No entanto, o habitual opera a elegância e simplicidade em apresentar-se conforme o relevo que cada retratado doa o seu olhar a Jorge Bispo. Retratos sempre são elos intensos ou mesmo uma forte relação de simulacro. Paira a incerteza. Na verdade, este é o jogo da representação. Com Jorge Bispo, esta sensação é viva.


Claude Troigrois,chefe de cozinha


Eduardo Coutinho, cineasta


Erasmo Carlos, cantor


Isabel Wilker, apresentadora de Tv e atriz


Lázaro Ramos, ator


Loredano, caricaturista


Gilberto Chateaubrians, colecionador de arte


Matheus Naschtergaele, ator


Oscar Niemeyer, arquiteto


Sergio Resende, cineasta


Rodrigo Santoro, ator

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