20 de dez. de 2010

È proibido proibir...

Capas de discos censuradas por seu conteúdo “erótico” e suas indignas substitutas...




1. O problema na capa do Amorica do Black Crowes, de 1994, foram os pêlos pubianos. A foto original saiu numa capa da Hustler em 1975.











2. Com arte de Andy Warhol, a capa do Sticky fingers, de 1971, foi censurada na Espanha e redesenhada pela distribuidora (e aprovada pelos Rolling Stones) para entrar no mercado conservador











3. Unfinished music nº 1: Two virgins foi um típico caso de pré-censura. A gravadora achou de bom-tom esconder os corpos desnudos de John Lennon e Yoko Ono, deixando visível apenas seus rostos e as palavras “Two virgins” (dois virgens)










4. Algumas pessoas enxergaram uma menina de 11 anos fazendo topless, segurando um vibrador cromado. O fotógrafo Bob Seidemann, que era amigo da banda Blind Faith, vislumbrou uma singela metáfora entre o desenvolvimento criativo tecnológico e a inocência humana. Não colou











5. Toda nudez será censurada, mesmo entre bonecos. Em protesto ao ridículo, o Jane’s Addiction relançou Ritual de lo habitual só com o título, o nome da banda e uma lei que proíbe a censura











6. Não dá para entender uma pessoa que acha ofensivo a imagem da vocalista Lynn Carey, do quinteto de rock canadense Mama Lion, dando de mamar a um leão filhote











7. Em 1972 o disco Índia, de Gal Costa, chamou a atenção da censura tupiniquim. A saída foi vender o álbum num invólucro preto ou azul. Como o proibido é mais gostoso, a curiosidade do público contribuiu para uma vendagem ainda maior












8. Quem achou boa a ideia de colocar uma menina de 10 anos pelada na capa de um disco que chama Virgin killer (matador de virgem)? Os Scorpions alegam que a ideia foi do setor de marketing da gravadora. Faz sentido. Mas eles não têm desculpa para a foto ridícula na capa substituta












9. A bundinha da moça na capa do Electric spanking of war babies, do Funkadelic, foi o de menos, o que pegou mal mesmo foi a “nave” em formato de pinto e duas torres de monitoramento nas laterais que remetem a um par de pernas abertas











10. A nudez “tímida” das modelos Eveline Grunwald e Constanze Karoli na capa do Country life de 1974 foi o suficiente para a banda Roxy Music ter que ficar na moita











11. Para a capa do Diamond dogs, o artista belga Guy Peelleart pintou um meio-Bowie, meio-cachorro que inicialmente passou desapercebido, mas os executivos da gravadora se ofenderam com a genitália do semi animal e o castraram












12. The origin of feces (a origem das fezes) , do Type O Negative, teve a capa mais inapropriadamente literal na história das capas feias. Censura justa












13. Ao retornar do exílio, Caetano Veloso sofreu com a perseguição da ditadura e da censura. Em 1975, o álbum Jóia trazia na capa o cantor, sua então mulher, Dedé, e o filho Moreno, totalmente nus e com algumas pombas cobrindo sua imoralidade. Péssima hora para ser hippie. Censurado, o disco foi relançado apenas com as pombas salvadoras











14. The pros and cons of hitchhiking foi o primeiro trabalho solo do ex-Pink Floyd Roger Waters. No seu lançamento, em 1984, o disco foi massacrado por feministas que o chamaram de sexista e alegaram que a capa “incitava o estupro”. Apenas em 2000 o CD foi relançado sem a tarja preta


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